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1.
Rev. nutr ; 12(2): 159-166, maio.-ago. 1999.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-302184

RESUMO

Trata-se de um estudo etnográfico desenvolvido no contexto do Projeto Cansanção- PROCAN - realizado no período de 1987 a 1990. Analisa-se um conjunto de informações sobre os padrões culturais que cercam o ato alimentar dos grupos sociais que habitam Cansanção, região do semi-árido baiano. Foram investigados modelos de alimentação, a partir de depoimentos das mulheres trabalhadoras rurais, observando-se as estratégias de sobrevivência alimentar, enquanto ações concretas com vistas a assegurar a reprodução da unidade familiar. O medo da proximidade da doença e da morte são referências fundamentais como modos de conceber a vida e de definições de hábitos alimentares, apoiadas pela compreensão particular de seus próprios mundos. Os hábitos que cercam o ato alimentar em Cansanção indicam uma relação entre a sobrevivência do corpo e a reprodução da umidade familiar, permeados pelo cotidiano da seca. A atividade central, o trabalho da roça, subordinado às condições precárias de vida permite a produção e reprodução de formas de conceber a vida, em em particular, define os vários conceitos e classificações sobre as necessidades de alimentar o corpo. Em algumas áreas do município de Cansanção, observa-se um modo de conceber o alimento a partir de uma razão subordinada a valores do comércio, mas o fenômeno da seca constitui ainda o determinante da cultura alimentar da população e de suas ações concretas para solucionar a carência alimentar no grupo familiar


Assuntos
Humanos , Cultura , Comportamento Alimentar , Comportamento Alimentar
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